quarta-feira, 27 de julho de 2011

PROMOTOR PAULO ZENI É DESMENTIDO PELA PETROBRAS

Promotor Paulo Zeni-Foto:Hedio Fazan
          O promotor Paulo Zeni denunciou e determinou a paralização da contaminação do lençol freático de uma coisa que não existe mais na antiga base da Petrobras em Dourados, desativada a doze anos, conforme noticia publicada no site Douradosagora do dia 25 de Julho próximo passado logo abaixo.
Acontece que a PETROBRAS, vem a público com uma nota desmentindo o que disse o Promotor Zeni.
Agora o que o promotor tem que fazer é vir a público informar que medidas foram tomada pelo desmatamento da área da reserva ambiental na antiga fazenda Coqueiro, onde está localizada a Associação dos Promotores do Mato Grosso do Sul. Pois como todos nós sabemos que o desmatamento é recente, e ele é promotor do meio ambiente de Dourados, enquanto o terreno onde funcionava a Petrobras foi desativado a mais de doze anos. O mais interessante em tudo isso os sites que publicaram a "possível" contaminação, até hoje não tocaram no assunto sobre o desmatamento da reserva da fazenda Coqueiro, que é atual.
No dia posterior em que protocolei a denuncia do desmatamento, recebí uma visita de membro do MPE na minha residencia, naquela oportunidade o Promotor tentou me amendrontar dizendo que o video falava em madeira de ARUEIRA, e que isso não era verdade, por que lá não existia a tal madeira. Quando disse a ele que sou um leigo no assunto, pois para mim reserva ambiental são todas as àrvores nativas existente no local. O promotor disse-me que a placa  do IBAMA não podia aparecer alí, pois a àrea da ASSOCIAÇÃO está fora da àrea probidia. Retruquei-o dizendo que a àrea desmatada está dentro da proibida, cabem a eles  provarem. Na oportunidade me informou que PGE determinou abertura de processo administrativo para averiguar as denúncias e que serei chamado para falar. Não tenho nada a falar, o que tinha a fazer o fiz, que era solicitar informação sobre o crime.
Paulo Zeni. qual as providências o senhor  e a doutora Claudia Almirão presidente da ASSOCIAÇÃO DO MINISTERIO PUBLICO estão tomando? Será que os senhores(as) mandaram suspender temporáriamente a conclusão do campo de futebol? até o final do processo adiministrativo  sobre o crime ambiental  que denunciamos? a população está esperando uma respostas, que aí a "GRANDE" imprensa publica.
Será que parte da nossa imprensa é seria? Podemos acreditar nela?
TÔ DE OLHO!!!

Moradores na área da antiga área da Petrobras
buscam água na vizinhança. Foto - Hedio Fazan 

Valéria Araújo

Douradosagora.com

Laudos técnicos apresentados pelo Ministério Público Estadual (MPE) esta semana, mostram que a água do subsolo situado na antiga base de distribuição de combustíveis da Petrobrás, na região da Cabeceira Alegre em Dourados está contaminada. A poluição é proveniente de plumas de óleo em fase dissolvida que contém substâncias tóxicas e cancerígenas como benzenos e xilenos. O laudo observa que estes vazamentos teriam extrapolado a antiga base e atingido
De acordo com o promotor de Justiça do Meio Ambiente Paulo Cesar Zeni, é de fundamental importância que moradores próximos a esta área não utilizem água de poços. Ele ingressou na Justiça para obrigar a Petrobrás a interromper a poluição, promover medidas de compensação ambiental e notificar todos os moradores num raio de um quilômetro da base, comunicando por escrito, sobre a existência da contaminação e dos riscos do contato dérmico e da ingestão destas águas subterrâneas. O MP pede indenização de R$ 100 mil pela poluição. O recurso deverá ser remetido a Fundo de Meio Ambiente, caso a Petrobrás seja condenada.

Petrobras divulga nota   fonte douradosnews

Nota:
Sobre a reportagem veiculada por este DouradoNews, a Petrobras Distribuidora esclarece que:
  • As atividades desenvolvidas pela Base Distribuição de Produtos Derivados de Petróleo de Dourados (BARAD) foram interrompidas em 1999, ocasião em que suas instalações foram totalmente desmontadas e removidas, restando apenas algumas construções de alvenaria;
  • O local vem sendo submetido a avaliações realizadas por empresas especializadas, contratadas pela BR por suas reconhecidas reputações na área ambiental. Foram instalados 22 poços de monitoramento e coletadas amostras da qualidade da água e do solo, tendo seus resultados sido reportados ao órgão ambiental e também ao Ministério Público Estadual;
  • O referido controle permitiu verificar a inexistência de qualquer risco à saúde humana em área externa à base. Portanto, em relação a presença de compostos derivados do petróleo, ficou demonstrado não existir qualquer restrição ao uso da água pela vizinhança;