Em 1998 quando o prefeito Bráz Melo, quis dar um choque de qualidade na saúde de Dourados, resolveu trocar todo o alto escalão daquela secretaria, nomeando Dr. Sandro Barbara para secretário, eu para dirigir o PAM, que até então era um caos no atendimento, e Dr. Nilo Lemes, para trabalhar no setor financeiro daquela secretária. A primeira coisa que o Dr. Nilo fez, foi a Brasília, para tentar aumentar a verba para saúde, que era pouco mais de R$ 1.000.000,00. Lá na capital federal recebeu uma proposta para que Dourados se tornasse cidade Pólo da região, só assim os valores chegaria a R$ 3.500.000 mensal. Dr Nilo voltou e fomos discutir o assunto. Chegamos a conclusão que se fosse aceita a proposta do SUS, a população de Dourados só ia ganhar com isso, pois de qualquer maneira os municípios já traziam os seus doentes para a nossa cidade. Tomamos a s seguintes medidas:
- Adquirir os remédios da FURP, com quase 70% a menos das empresas particulares.
(não se fazia a necessidade licitação- por esse motivo nunca faltaram medicamentos em Dourados até o ano 2000 ) o PT cortou aquisição pela FURP, resolveu comprar de particulares sic...
II - Foi adquirida uma fabrica para manuseios de remédios de uso contínuo, instalada anexo ao H.Evangélico. (Esta maquina o então Prefeito Laerte Tetila deu sumisso nela)
III- Contratamos o H. do Coração, para dar atendimento de consultas cardiologias diariamente, funcionando em frente a escola Joaquim Murtinho, acabando com a fila de espera para esse tipo de consultas. E o Hospital do Coração fazia ERGOMETRIA, serviço de MAPA, ELETROCARDIO, ECOCARDIOGRAFIA, tudo contratado pelo municipio através do SUS.
III- Tínhamos contrato em R$1.500.000,00 com Hospital Evangélico para todos os tipos de atendimento de emergência. (Tetila achou muito e com isso em 90 dias criou o hospital da morte, sem estrutura nenhuma até hoje).
No setor do Raio X, acabamos com filas altas horas da noite para guardar vagas. Como existe hoje novamente no HU, tem que madrugar para pegar a senha e sair meio dia daquele martírio. Sendo que deveria marcar o Raio X a qualquer hora para outro dia. Sempre deixando vaga paras a urgências(incopetencia pura dos diretores).
A falta de orientação aos médicos e funcionários é grande. Nas Unidades tem hora para se entregar exames, esse é um dos grandes absurdos o cidadão que mora longe tem que voltar no outro período e a mesma funcionária que solicitou o retorno em outro período é a mesma que entrega o exame. Paciente que é atendido com consultas as nove horas da noite no Hospital da Vida, vai até ao PAM para pegar o medicamento, que aliás 80% dos medicamentos solicitado não existe e ainda o funcionário da farmácia diz, que não pode atender o pedido somente com uma via da receita. Ora isso como se fosse o paciente obrigado a saber da exigência de duas vias!!!, quem tem que saber é o medico e os funcionários!!! incopetencia total e falta de orientação por parte da Secretaria de Saúde.
Criamos o primeiro atendimento de Oncologia de Dourados.
Criamos o centro de Hemodialese de Dourados, pois os paciente de Dourados e região tinha que viajar 600 quilômetros semanalmente até a cidade de P.Prudente.
A falta de medicamento é muito fácil resolver:
I- acabar com as farmácias nos postos de Saúde, tendo somente uma na área central e outra no PAM. Pois com isso pode-se controlar os medicamentos e se preparar com a média gasta mensal e já fazer o pedido, evitando que alguns postos levam mais remédios do que a outra Unidade, fugindo controle do gestor dos medicamentos. Falta em algumas e sobrando em outras indo até para o descarte pelo vencimento da validade.
Não necessitaria de tantos funcionários em farmacinhas. Mas tão somente uma funcionária, para enviar o pedido para central via E-mails, e dois motoboy entregando nas Unidades no mesmo dia.
Existem várias maneiras de economizar e dar bom atendimento aos cidadãos. Incopetência total dos administradores.
TÔ DE OLHO!!!
TÔ DE OLHO!!!
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